Mundo Cão
A serenata era numa luxuosa mansão. Os Trovadores entraram cantando e se posicionaram frente a um senhor, muito simpático, que sorria o tempo todo. Terminada a apresentação, leram na ficha o nome do homenageado, Bob, e foram cumprimentá-lo. Imediatamente ele retrucou: “Bob não sou eu, é ele!”, e apontou um cachorrinho. A serenata tinha sido contratada para um pequinês!
A serenata era numa luxuosa mansão. Os Trovadores entraram cantando e se posicionaram frente a um senhor, muito simpático, que sorria o tempo todo. Terminada a apresentação, leram na ficha o nome do homenageado, Bob, e foram cumprimentá-lo. Imediatamente ele retrucou: “Bob não sou eu, é ele!”, e apontou um cachorrinho. A serenata tinha sido contratada para um pequinês!
Amor Eterno
O cenário: um cemitério, com ventos uivantes. O horário: meia-noite. O pedido: uma serenata para uma falecida. Os Trovadores foram recebidos por um homem alto e magro, vestido de preto. Ele conduziu os músicos pelas alamedas, parou e pediu que subissem em cima de um túmulo. A serenata deveria ser feita ali mesmo. O repertório, muito triste, foi em homenagem ao aniversário de morte de sua esposa.
O cenário: um cemitério, com ventos uivantes. O horário: meia-noite. O pedido: uma serenata para uma falecida. Os Trovadores foram recebidos por um homem alto e magro, vestido de preto. Ele conduziu os músicos pelas alamedas, parou e pediu que subissem em cima de um túmulo. A serenata deveria ser feita ali mesmo. O repertório, muito triste, foi em homenagem ao aniversário de morte de sua esposa.
Armado e Perigoso
Todo ano, religiosamente, a empresa que cuida dos Trovadores prega uma peça neles. Certa vez a ficha dizia que a serenata era enviada pelo amante da esposa de um policial. Enquanto cantavam na janela, ouviam copos e pratos quebrando dentro da casa e um homem irado, de voz grossa, gritando palavrões. O grupo, mantendo o profissionalismo, continuou a cantar. Até que a voz berrou: “vou pegar minha arma e matar esses músicos agora!” Abriu a porta um homem negro, forte, vestido de soldado e armado. Não tinha ficado ninguém pra ver.
Todo ano, religiosamente, a empresa que cuida dos Trovadores prega uma peça neles. Certa vez a ficha dizia que a serenata era enviada pelo amante da esposa de um policial. Enquanto cantavam na janela, ouviam copos e pratos quebrando dentro da casa e um homem irado, de voz grossa, gritando palavrões. O grupo, mantendo o profissionalismo, continuou a cantar. Até que a voz berrou: “vou pegar minha arma e matar esses músicos agora!” Abriu a porta um homem negro, forte, vestido de soldado e armado. Não tinha ficado ninguém pra ver.